Concerto de celebração do primeiro aniversário dos Through The Silence. Sábado, 14 de Setembro de 2013.
Perto do limiar do
dia, iniciou-se, poderoso, o concerto de celebração do primeiro aniversário dos
Through The Silence, projecto de Metalcore Melódico da ilha Terceira. Após uma
introdução bem estruturada, cheia de sons eletrónicos, veio o primeiro tema,
“Fallen”, que se fez perfeitamente indicado para que o público começasse a
ganhar ritmo. Este seguiu-se de “Betrayed Pleasure” em forma de rajada. Durante a “Betrayed
Pleasure” comecei a reparar em alguns problemas de som, nomeadamente a falta de
definição das guitarras e uma certa estridência nos gritos, porém logo me
apercebi que estes se deviam à má acústica do espaço, pelo que quando me aproximei
do palco tudo ficou com perfeita definição.Pouco depois
tocaram a famosa “My Last Serenade” dos emblemáticos Killswitch Engage. Esta
agradou-me bastante pelo que estava bem executada e, apesar de não lhe terem
modificado muito as linhas-mestras, deram-lhe um “cheirinho” a Through The
Silence na secção rítmica e nas vocalizações do Pedro Freitas.O concerto não teve
muitas paragens, mas quando estas se deram, foram maioritariamente preenchidas
por nada, ou seja tornaram-se literalmente tempos mortos nos quais o silêncio
ou o barulho do público perdurou. Este é um dos aspetos a melhorar por parte do
front-man do grupo, de forma a que os concertos sejam mais animados.“The Beloved and
The Hatred” mostrou-se medíocre. Notou-se a falta de preparação para a execução
desta música e, por completo contrário à justiça que fizeram aos Killswitch
Engage, os germânicos Caliban não foram honrados.Depois de tocada a
setlist, o público pediu duas músicas em Encore. Foram estas a “Golden Compass”
e, claro está, a “Memories”, música trabalhada em estúdio e primeiro Single da
banda.
Aspectos +:
- Vocalizações coesas
por parte do Pedro Freitas.
- Boas estruturas
rítmicas.
-Músicas que fazem o
público sentir-se confortável mesmo que seja a primeira vez que as está a
ouvir.
- Boa cover de
Killswitch Engage.
- Início sonante,
coeso e poderoso.
-Boas combinações e
harmonias entre as duas guitarras.
Aspectos - :
- Vocalizações limpas
por parte do André Lopes.
- É necessário haver
uma melhor distribuição do esforço.
- É necessária uma
melhor gestão dos tempos mortos.
- Cover da “The
Beloved and The Hatred” de Caliban.
- Facto de o guitarrista Vítor Parreira estar
fisicamente condicionado o que o levou a ter que tocar sentado durante todo o
concerto
Review: Bruno Achadinha
Fotos: Miguel Aguiar
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